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Simbolismo da Primavera na MTC - Lótus & Lírios

Simbolismo da Primavera na MTC

“a energia da Primavera está associada ao elemento “Madeira” no que diz respeito à Terra e à energia do “Vento” no que diz respeito ao Céu.”


 

Após um longo e recatado inverno, a Primavera volta com a sua energia de renascimento.

É a época da subida das seivas, do acordar da natureza, os animais ficam mais ativos e cortejam-se, as árvores cobrem-se de flores, a vegetação sai da terra.

Segundo a MTC a energia da Primavera está associada ao elemento “Madeira” no que diz respeito à Terra e à energia do “Vento” no que diz respeito ao Céu.

Ao longo desta estação Madeira e Vento dominam à vez cada um com todas as características que lhes estão associadas.

O Vento é a energia por excelência destes próximos meses. O vento normal da Primavera é o vento de leste, morno, que sopra ameno e favorece o desenvolvimento da vegetação e o transporte dos pólens e das sementes. Este Vento incarna a Vida, sem Vento não há movimento nem metamorfose. Sem Vento não há Vida. Nem Primavera.

No Ser Humano, provoca uma renovação dos orgãos e principalmente do fígado que vê a sua actividade incrementada. O Fígado governa dentro no nosso corpo tal qual um general a circulação do Qi (energia). É a sua principal função. E o seu papel estratégico é o de conseguir manter o equilíbrio digestivo e a regulação da circulação dos líquidos e do sangue no nosso organismo.

Para muitos, a chegada da Primavera é sinónimo de lacrimejos, alergias aos pólens, rinites, sinusites, asma, tosse, bronquite, eczémas e édemas. A acupunctura é eficaz a tratar muitos destes problemas ligados à estação. E é a melhor altura para reforçar a energia da Madeira para poder fazer face às fragilidades da estação que se seguirá.

Deixamos para trás uma jornada em que a energia Yin dominou em pleno durante os meses de inverno e, agora, o Yang surge ainda frágil até atingir também ele o seu apogeu quando chegar o Verão.

Continua a ser necessário protegermo-nos das temperaturas frescas, sobretudo ao final do dia, e do vento tendo especial atenção à nuca, que é por onde o Vento “ataca” em primeiro lugar.